A estética dos membros inferiores depende de uma adequada proporção no tamanho das coxas e pernas. Homens e mulheres buscam uma maior definição nas pernas, com especial interesse na panturrilha, conhecida popularmente como "batata da perna". A genética, na maioria dos casos, é o fator determinante na constituição das pernas.
As próteses de
silicone para a panturrilha foram criadas na década de 70 na França,
inicialmente com o objetivo de corrigir as deformidades decorrentes da
poliomielite. Já no final da mesma década surgiu, com o intuito de ajudar os
"geneticamente desfavorecidos", a cirurgia de aumento das
panturrilhas. Para tal são utilizados implantes de silicone de formato
anatômico, que imitam o formato da musculatura posterior da perna.
Através de uma
incisão de 4 cm na prega poplítea, a região posterior do joelho, insere-se o
implante de silicone. A localização da incisão em uma dobra natural faz com que
a cicatriz resultante fique "camuflada", o que permite que nos casos
de boa cicatrização fique praticamente imperceptível. A prótese é então posicionada no plano subfascial,
espaço entre a musculatura e a aponeurose, espécie de "capa" que
recobre todo músculo. A localização subfascial dificulta o deslocamento da
prótese e confere naturalidade a cirurgia de aumento da panturrilha. A
anestesia mais freqüentemente utilizada na cirurgia de aumento das panturrilhas
é a peridural.
No
pós-operatório é recomendável a utilização de uma meia elástica de média
compressão por 30 dias. É solicitado ao paciente que mantenha repouso relativo
por 7 dias com os membros inferiores
elevados com o intuito de reduzir o edema das pernas. Com uma semana o paciente
pode retornar as atividades cotidianas e com 1 mês está liberado para fazer
exercícios.
Dr. Marcelo Borba – Cirurgião Plástico CRM/SC 17109
MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA
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